segunda-feira, 4 de março de 2013

BETELGEUSE(BETELGEUSE!) - enciclopédia enciclopedia

Seu sorriso de hoje, Cássia,
apaga todos os sorrisos das mulheres
e mesmo das crianças
dada a beleza e espontaneidade.

Apaga as arcadas dentárias
e todos os poetas árcades
com sua beleza bucólica
Desmancha da mancha
os moinhos de vento
de força eólica
e quixotesca.
Apaga todas as estrelas do céu,
ó Betelgeuse(Betelgeuse!),
e acende os aglomerados constelados
não consternados
mas felizes
no meu coração
que antes era uma Nebulosa no escuro,
puro bumerange.
Ah! e os lábios, a boca
a sorrir ternamente...
- eternamente na minha mente,
apagar tudo
- tudo o que antes era belo
para ser o único belo,
o mais que belo
conjurando com a verdade
e a aletheia
na ameia da teia da vida
atirando setas.
- Teia de amor ardente.
Ardentias(ardentias!).

 
Tudo o que antes era belo hoje virou rascunho - riscado. Garatujas sujas de grua sem grou ou grou sem grua o que não é o mesmo - mesmo!

Seu intenso sorriso
de boca, lábios, olhos...
transmutou o belo
em bosquejo,
esboço,
mero debuxo.
( Excertos do opúsculo poético "Dos Ensaios do Ensaísta-Salmista-Organista para Tocantes Tocatas de Amor à Cassia").

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